A PISTOLA METRALHADORA ENGRAXADEIRA

 

Em 1942 George Hyde foi encarregado de projetar uma submetralhadora que fosse capaz de substituir com louvor as famosas submetralhadoras Thompson. O motivo que embasou essa finalidade era baratear os custos de produção, já que as Thompson eram caras de mais para sua produção em tão larga escala quanto exigia os esforços de guerra.

Enquanto países como a Alemanha, Inglaterra e Rússia já possuíam metralhadoras economicamente baratas e muito eficazes, os Estados Unidos possuíam somente a excelente submetralhadora Thompson, porém de fabricação lenta e onerosa.

O governo dos Estados Unidos, visando aumentar a produção de submetralhadoras a um custo menor para atender ao grande esforço de guerra, determinou a substituição das submetralhadoras Thompson por uma que fosse economicamente viável e eficaz. Não se esperava, em termos militares, que a Segunda Guerra Mundial se arrastasse por tanto tempo.

No início da Segunda Guerra Mundial a arma padrão dos Estados Unidos era a submetralhadora Thompson modelo 1928, logo substituída pelo modelo 1928A1, e, em seguida pela Thompson M1 e M1A1. Todos os modelos posteriores ao modelo 1928 foram criados no intuito de diminuir os custos de produção.

Soldado disparando sua M3 durante a Segunda Guerra Mundial

Armar um grande exército não é tarefa barata e simples. A submetralhadora M3 foi projetada em 1942 e entrou em teatro de operação já em 1943 na tentativa de armar a maioria dos soldados de infantaria e paraquedistas. Os Estados Unidos basearam o projeto de desenvolvimento da M3 em armas já existentes como as alemãs MP38, MP40 e na submetralhadora britânica Sten. A simplificação da M3 foi tamanha – que diferentemente da Thompson que permitia seletor de tiro semiautomático – a M3 somente funcionaria em automático, diminuindo a quantidade de peças a serem usinadas e favorecendo a produção em série e larga escala para armar tropas americanas e atender contratos porventura firmados para a provisão de outros exércitos.

A ALCUNHA DE ARMA ENGRAXADEIRA OU PISTOLA DE GRAXA

 

Os soldados americanos ficaram surpresos com o recebimento da M3 e realmente assustados ao terem de confiar suas vidas a uma submetralhadora de aspecto duvidoso, já que acostumados com o padrão refinado das submetralhadoras Thompson.

Os soldados norte-americanos da Segunda Guerra não tiveram – em qualquer momento anterior – contato com a submetralhadora M3. Estavam acostumados com as Thompson e suas variantes, principalmente o modelo M1A1 (foto ao lado). O susto dos soldados foi imenso ao receberem a M3 durante as campanhas militares da Segunda Guerra Mundial, já que a submetralhadora é feita de chapa de aço pré-moldada, com marcas grosseiras de solda, sem qualquer tipo de acabamento refinado e de aspecto nada convencional. Imediatamente a M3 recebeu o apelido de pistola de graxa (grease gun), por sua semelhança.

Submetralhadora modelo M3. É possível ver detalhes de solda na junção que uniu as duas placas de metal estampado. A arma é feita inteiramente em metal. Não há detalhes em madeira. Nem o cabo contém detalhes em madeira. Sua mira é fixa e soldada grosseiramente na parte traseira. Ao lado se vê a alanca de engatilhamento. A semelhança com uma pistola de graxa rendeu por parte dos soldados enorme desconfiança sobre a eficácia e confiabilidade da submetralhadora M3.

No início, os soldados americanos não confiavam na M3. Era difícil para eles, acostumados com a refinada e elegante Thompson, confiarem suas vidas em uma submetralhadora de aspecto esquisito.

A alcunha de pistola de graxa surgiu devido à aparência da M3 com uma pistola de graxa utilizada na época por mecânicos do próprio exército norte-americano.

A M3 entrou em teatro de operação em maio de 1943.

Para se engatilhar a M3 era necessário puxar uma alavanca exposta do lado direito da arma.

A submetralhadora era realmente eficaz e quase nunca travava. Testes no protótipo T15 e T20 indicaram apenas 5 falhas em mais de 5.000 disparos ininterruptos. O protótipo T15 possuía seletor de tiro para possibilidade de disparos semiautomáticos, o que foi logo abandonado com a simplificação do protótipo T-20 para ser utilizado somente em automático.

Essa Submetralhadora, aos poucos, foi ganhando a confiança das tropas norte-americanas, na medida em que foram sendo expostas ao conflito. Quase não travava e era realmente eficaz em até 100 metros do alvo. Sua relativa baixa cadência de tiros (400 a 450 tiros por minuto) permitiria ao operador maior controle sob o recuo da arma, podendo, assim, acertar alvos mais distantes. Entretanto, um ponto fraco da M3 começou a surgir já no primeiro ano de sua efetiva entrada em operação. A alavanca de engatilhamento do lado direito da arma tornou-se um problema para os operadores da submetralhadora.

 

O PROBLEMA COM A ALAVANCA DE ENGATILHAMENTO

Na guerra a arma está sujeita a quedas e situações de muita pancada. Não eram poucas as vezes que a alavanca da arma se partia após sofrer, por exemplo, uma queda das mãos do operador.

Mesmo que houvesse o rompimento da alavanca de engatilhamento a arma continuava funcionando, mas exigia muito esforço do soldado, o que inviabilizava sua finalidade e colocava o soldado em grande vulnerabilidade.

Os centros norte-americanos de reparos de armas de guerra imediatamente perceberam que era inviável substituir a alavanca quebrada. Era mais barato refazer a arma do que realizar reparos nas M3.

No final de 1944 foi oferecida pela empresa Guide Lamp e pela empresa Ithaca o modelo simplificado da M3 sem a alavanca de engatilhamento. Esse modelo foi denominado de M3A1.

Os projetistas notaram que o engatilhamento da arma não requeria enorme pressão que justificasse o uso de uma alavanca. Perceberam que a realização de uma pequena abertura na lateral possibilitaria ao próprio soldado engatilhar a submetralhadora com o auxílio do dedo, já que não era necessário exercer muita força para recuar o ferrolho.

Modelo M3.

Modelo M3A1.

Ao lado temos os dois modelos: M3 e M3A1. O modelo M3 possui a alavanca de engatilhamento enquanto o modelo M3A1 foi simplificado com a supressão da alavanca. O engatilhamento desse modelo era feito com a utilização do dedo do atirador. Percebam que existe um pequeno orifício na parte dianteira do ferrolho por meio do qual o atirador deveria empurrar até armar o sistema da submetralhadora.

O surgimento do modelo M3A1 nasceu da necessidade de suprimir as quebras das alavancas no campo de batalha. Quando a arma caia ao solo pelo lado direito o rompimento poderia ocorrer. A empresa Guide Lamp produziu do final de 1944 até o término da Segunda Guerra Mundial a quantidade de 15.469 M3A1. Enquanto isso, no campo de batalha não faltaram criatividades e improvisos para o uso das M3 que tiveram a alavanca quebrada. Abaixo segue uma adaptação feita na M3 de um soldado.

Relíquia de guerra. M3 improvisada com adaptação feita no campo de batalha.

Ao lado temos uma modificação na metralhadora M3. A alavanca se rompeu no campo de batalha e foi retirada da arma. Foi realizado um corte na lateral direita do receptor com a instalação de um parafuso improvisado para permitir o engatilhamento. Esta arma está na coleção do Museu Nacional de História Militar em Diekirch, Luxemburgo. O canal aberto na M3 permite ao atirador armar a submetralhadora de maneira improvisada.

A M3, portanto, surge da necessidade de baratear os custos de produção para atender a finalidade da guerra. Para se ter ideia da diferença de preço para a época, enquanto se gastava U$ 20,00 para se produzir  uma unidade da M3, o modelo mais barato da Thompson  custava quase 3 vezes mais.

A M3 foi a única arma da história dos EUA cujo lapso temporal entre o projeto, a construção do primeiro protótipo e sua efetiva entrada em produção levou apenas 7 meses. Não existe nenhuma arma na história americana elaborada, projetada e produzida em tão rápido tempo.

Entrou em produção em maio de 1943, inicialmente pela divisão da General Motors Guide Lamp Division e, logo após, pela Ithaca Gun Company . Robusta e confiável pesava somente 3,70 kg, bem abaixo dos 4,8 Kg de sua antecessora Thompson. Utilizava o calibre .45 ACP e carregador para 30 rodadas, mesma munição das pistolas Colt 1911, tornando padrão a munição tanto da pistola quanto da submetralhadora, o que facilitava a vida do soldado. Foi produzida inicialmente pela GM Lamp Division uma divisão da empresa General Motors.

A submetralhadora M3 e seu modelo M3A1 foram produzidas de 1943 a 1945 – tão somente no período da Segunda Guerra Mundial. Entretanto, cabe enfatizar que o modelo M3A1 não chegou a ter efetiva participação na Segunda Guerra Mundial devido à sua tardia produção.

 

QUANTIDADE DE PRODUÇÃO DAS PISTOLAS ENGRAXADEIRAS

 

Foram fabricados pela Guide Lamp divisão da empresa General Motors a quantia de 606.694 M3 e 15.469 M3A1, tendo sua produção sido distribuída da seguinte forma:

GUID LAMP USADA NA 2ª GUERRA MANUFATURA Tipo Quantidade produzida APELIDO
GM SIM 1943 M3 85.130 Grease gun
GM SIM 1944 M3 343.372 Grease gun
GM

GM

SIM

NÃO

1945 M3

M3A1

178.192

15.469

Grease gun

Grease gun

Pela tabela acima verificamos que a supressão da alavanca no modelo M3A1 não alterou o apelido da submetralhadora que era devido ao seu aspecto geral. O total de submetralhadoras M3 e M3A1 fabricadas pela General Motors foi de 622.163 unidades, levando-se em consideração a soma de 606.694 M3 mais a quantia de 15.469 referente ao modelo M3A1.

Embora, portanto, ambos os modelos possam ser considerados históricos, somente a M3 participou de operações militares na Segunda Guerra Mundial, merecendo destaque no ARMAS HISTÓRICAS. O modelo M3A1 teve participações em outros conflitos militares como a guerra da Coréia, invasão à baía dos porcos, guerra do Vietnã dentre outros conflitos.

A fotografia ao lado revela duas submetralhadoras modelo M3. Do lado direito temos a imagem de uma delas na caixa de exposição. O número de série de ambas são 259xxx. Foram suprimidos os 3 (três) últimos dígitos a pedido do colecionador. As submetralhadoras, por seu baixo número de série (inferior a 260.000), foram fabricadas em meados de 1944 e ambas participaram lado a lado da Segunda Guerra Mundial. Foto de acervo de coleção particular cedida por colecionador do Estado de São Paulo.

A Ithaca não teve participação significativa na produção da M3 e M3A1. Fabricou no ano de 1955 a quantia de 33.227 M3A1. Sua produção na guerra se restringiu mais em peças de reparo, aumentando, todavia, o total geral de submetralhadoras grease gun, já que a tabela acima explicitada abrangeu somente as fabricadas pela GM.

Em que pese tenha decorrido apenas 7 meses entre o projeto e a efetiva fabricação da M3, essa submetralhadora era realmente eficaz. Sua armação blindada e soldada sem componentes de madeira e sem conter muitas peças usinadas não facilitavam a entrada de poeira, areia, lama ou neve, e, por isso, quase nunca falhava. Diga-se, ainda, que a M3 era bem mais leve que as Thompson e, com o tempo, esse fator foi um ponto favorável que agradou os operadores dessa submetralhadora.

Para se disparar a M3 ou M3A1 necessariamente o operador teria de abrir a janela. Essa janela também servia de trava para a arma.

Na primeira imagem do lado esquerdo temos a visão lateral da M3 com a janela aberta e não engatilhada.

A imagem da direita mostra a visão traseira da M3. Essa visão traseira revela a tampa/janela aberta, o que demonstra que a arma não está travada. Essa imagem bem mostra as marcas de solda e o motivo pelo qual as tropas americanas tinham receio da M3, já que seu aspecto é grotesco e nada convencional para os padrões de armas norte-americanas.

Essa nada convencional submetralhadora M3 possibilitou a produção em série de maneira muito mais rápida do que as Thompson. O único componente usinado da M3 era o cano, sendo o restante feito de metal estampado. Suas partes eram submetida a tratamento do ferro pelo processo da parkerização, onde para se evitar a oxidação as peças de ferro eram mergulhadas em solução de fosfato ferroso, revestindo-se assim o metal com uma película protetora de fosfato, evitando-se o enferrujamento.

Embora tenha sido projetada para favorecer uma larga produção, as M3 sofreram dificuldades na execução do projeto. Uma preocupação inicial era que o calor provocado pela solda das partes estampadas pudesse comprometer ou mesmo deformar partes interiores da arma. Até a correção devida e adequação de pequenas dificuldades que se mostraram iniciais, o governo dos Estados Unidos manteve contratos adicionais para a produção das Thompson M1A1.

A taxa de disparo da M3 era 400 tiros por minuto (rate of fire). Usava carregador para 30 munições em .45 ACP. Cerca de 1000 unidades foram fabricadas em calibre 9 x 19 para serem usadas pelo Serviço Secreto dos Estados Unidos. A taxa de fogo (RPM) da M3 era relativamente inferior ao das submetralhadoras Thompson que disparavam entre 550 a 650 tiros por minuto. Entretanto, essa diminuição na cadência de disparos facilitou o manejo e o controle da arma por parte do soldado, permitindo acertar alvos a distâncias maiores.

Essas submetralhadoras, portanto, conhecidas como “pistolas de graxa”, em inglês “grease gun” devido à sua semelhança com uma pistola de engraxar, tiveram um papel importante na Segunda Guerra Mundial e nos conflitos posteriores, em que pese inicialmente as tropas não gostarem delas. Durante sua utilização pelas tropas, a M3 definitivamente conquistou os soldados, mostrando-se realmente eficaz e confiável no campo de batalha.

Dia “D”: 06 de Junho de 1944. Invasão da Normandia.

O maior uso militar das M3 e seu batismo de fogo ocorreram na OPERAÇÃO OVERLORD / OPERAÇÃO NETUNO, mais conhecida como a BATALHA DA NORMANDIA em 06 de Junho de 1944, quando uma operação militar com tropas dos Estados Unidos, Reino Unido e franceses da França Livre, cruzaram o Canal da Mancha, enviados para a libertação do continente europeu a partir da França ocupada. A M3 armou principalmente os paraquedistas das 82º e 101º Divisão americana, com efetiva participação no conflito até o término da Segunda Guerra Mundial.

Outra importante participação da M3 em teatro de operação se deu com os soldados brasileiros da FEB (Força Expedicionária Brasileira) durante a ruptura da linha gótica traçada pelos alemães no norte da Itália. Os soldados brasileiros, cuja Divisão fora integrada ao corpo do Exército norte-americano, visavam destruir as posições defensivas dos alemães para a conquista total do norte da Itália, para permitir o avanço dos aliados rumo à Alemanha.

Defesa na neve em Porreta Terme. Soldado armado com M3. Fonte: A cobra fumou. 2014

Os soldados brasileiros estavam equipados e treinados para utilizar o armamento padrão dos Estados Unidos. Assim, dentre as armas estadunidenses M1 Garand, Springfield M1903, Pistolas Colt 1911 .45, Metralhadoras pesadas Browning 1919 A4 e 1919 A6 cal. .30, Thompson M1A1, Carbine M1 e M1A1, B.A.R. 30-06, ali presente também se encontrava: a pistola de graxa, robusta, leve e fácil de manusear, utilizada por nossos soldados de setembro 1944 até o final da campanha da FEB em 1945.

Em 1954 o governo dos Estados Unidos realizou contrato com a Ithaca Gun Co. para a fabricação de 70.000 M3A1. A produção não entrou em andamento até 1955 quando houve uma necessidade maior de produção de armas. Após a produção de 33.227 unidades o contrato foi cancelado.

Após a Guerra da Coréia (1950 – 1953), as M3 e M3A1 ainda permaneceram no arsenal militar dos Estados Unidos e foram utilizadas na Guerra do Vietnã. As M3A1 também foram adaptadas para uso com silenciador e participaram de várias operações militares, inclusive na operação Garra de Águia em 1980 no Irã.

As metralhadoras M3 e M3A1 permaneceram em serviço nas forças armadas dos EUA, principalmente como armamento para tripulantes de veículos blindados. Essas submetralhadoras também viram uso durante a Guerra do Golfo, no início da década de 1990, e um número limitado de pistolas de graxa ainda estão sendo usadas ​​nas campanhas do Iraque e Afeganistão.

As pistolas de graxa M3 e M3A1 originais são surpreendentemente incomuns no mercado de colecionadores em comparação com outras metralhadoras americanas, como a Thompson e Browning. Sua longa utilização e seu uso excessivo em conflitos significou que a grande maioria permanecia no arsenal Norte-Americano. Portanto, poucas unidades eram adequadamente registradas e disponíveis para venda no mercado civil. Hoje, uma original M3 e M3A1 registrada e transferível é artigo de luxo entre colecionadores sérios e chama a atenção por sua história de luta pela liberdade.

Essa pistola de graxa, portanto, representa a luta e o esforço de um povo pela libertação do domínio nazista e fascista, merecendo destaque no ARMAS HISTÓRICAS. Desde a sua criação, a metralhadora M3 foi muitas vezes considerado um substituto de baixo custo para as Thompson finamente trabalhada. No entanto, a pistola de graxa era um presságio das coisas por vir em relação às armas militares. Os projetos finamente trabalhados de eras anteriores foram corretamente vistos como extravagâncias desnecessárias em tempo de guerra, quando custo, taxa de produção e confiabilidade nada tinham a ver com estética. A pistola de graxa pode não ter agradado alguns militares, mas era barato de fazer e funcionava muito bem. A grande fama e beleza refinada de sua antecessora venerável – a metralhadora Thompson – fica pequena diante do legado deixado pela M3 e M3A1 na luta pela liberdade.

O fundador do site Armas Históricas é Advogado. Colecionador da 2ª RM. Estuda armas de fogo e artefatos militares e seu impacto e relevância para os dias atuais. Também é entusiasta e participa de encontro entre colecionadores do Brasil e exterior. Sócio da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo no Estado do Rio de Janeiro.


3 comentários

Vânia · 28/02/2017 às 16:32

Bom dia. Meu avô era militar e fiquei muito contente com o artigo. Parabéns. Ele falava muito do fuzil Garand. Gostaria de saber sobre. Att

carlos · 28/02/2017 às 17:51

Boa tarde, fico feliz que tenha gostado. Farei dentre em breve um artigo sobre o fuzil M1 Garand. Seu avô provavelmente serviu ou participou da Segunda Guerra Mundial? Difícil uma pessoa que não seja militar falar dessa arma. Procede?

Vânia · 28/02/2017 às 23:39

Boa noite, realmente ele era militar e serviu a FEB em 1944 / 1945 na Itália. Por isso gostaria de informações sobre o Garand. Ele infelizmente já faleceu mas sempre falava a respeito. Obrigado

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